Como a alimentação para a maratona é crucial no resultado

Potencial. Talento. Facilidade natural. É muito comum encontrar esses requisitos em alguns corredores quando falamos de maratona. Porém, até eles precisam ter uma alimentação adequada. Veja como fazer isso e utilizar seu máximo rumo aos 42km.

Como diz o ditado popular, “saco vazio não para em pé”. E quando falamos sobre a alimentação para a maratona, essa fala se encaixa como uma luva.

Correr 42.195m é um grande desafio. Não apenas para corredores amadores, mas também para profissionais. Isso porque a exigência física e mental é levada para outro patamar. Afinal, estamos falando de um tempo de conclusão que varia de 3h55 a 4h30 entre os corredores brasileiros amadores. Portanto, qualquer detalhe pode ser fator determinante para uma prova perfeita, ou um desastre completo. E a alimentação é um dos maiores pilares para o sucesso.
 
Como é a alimentação para a maratona?

Podemos dividir a rotina alimentar em 4 momentos: dia a dia, pré-treino, durante o treino e pós-treino.

Dia a dia

É muito comum dar ênfase no que comemos antes e depois do treino. Porém, equilibrar a alimentação na sua rotina diária é essencial. O consumo de carboidratos, gorduras e proteínas, ajustando para o momento certo do dia, além de controlar o consumo de água – recomendado de 2 a 3 litros ao longo do dia – darão base para estar apto e com energia para os treinos.

Alimentação pré- treino MARATONA

Seu treino do dia começa de fato quando você define a alimentação para seu treinamento, principalmente os mais longos. Ingerir alimentos de rápida absorção – como sucos e frutas – além de outros que favoreçam mais energia e vasodilatação – como a beterraba, por exemplo – fará sua energia estar em alta logo nos primeiros momentos de sua corrida.

A atenção principal deve ser dada a alimentos a base de lactose, ou alto teor de fibras. Eles comprometem o sistema digestino e podem estimular não apenas um “pit stop” fora de hora, bem como comprometer o rendimento, já que o corpo terá que mobilizar mais sangue para digerir o alimento, reduzindo o fluxo para os músculos.

Durante o treino

A preocupação na alimentação para a maratona atinge seu ápice nesse momento: durante os treinos. Principalmente os que ultrapassam duas horas. Nessa etapa, é fundamental o corredor ter uma estratégia de hidratação e suplementação bem definida.

Em geral, o uso de isotônicos e água, visando o controle hídrico do corpo, além do consumo de gel ou balinhas de carboidratos, no intuito de regular o nível de glicose no corpo, dão conta do recado.

É muito importante estar atento também aos exageros. Intervenções a cada 30 minutos, após 1 hora de atividade, são mais que suficientes.

Pós-treino MARATONA

Por vezes negligenciado por corredores, o pós-treino adequado irá promover uma rápida recuperação muscular e física em geral. Isso é extremamente importante para evitar o acúmulo residual de fadiga, que fatalmente pode ocorrer após semanas de treinos longos e extenuantes.

A combinação de alimentos com alto valor nutricional e baixo valor calórico é o mais recomendado. Mesclar carboidratos, gorduras e proteínas também são uma ótima estratégia, pois, após o treino, seu corpo está muito mais receptivo na absorção de nutrientes.  

E para fechar o tema alimentação para a maratona, não podemos esquecer-nos do essencial: procure um nutricionista. Apenas esse profissional poderá fazer esses ajustes mais finos para esse grande desafio. Definir sua alimentação por conta própria, ou através de conselho de amigos, pode colocar seu grande objetivo em risco.

Agora é hora de organizar sua planilha de treino e focar rumo à essa grande meta

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